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26/10/2008 - 17h34

Rio Grande do Sul registra maior número de prisões por crimes eleitorais

Da Agência Brasil
Em Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 291 pessoas foram presas por crimes eleitorais, das quais 207 no Rio Grande do Sul pela prática de boca-de-urna.

Das prisões registradas no Rio Grande do Sul, 200 foram feitas em Canoas e o restante, em Porto Alegre. De acordo com o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, o grande número de prisões registrado em Canoas deve-se ao intenso corpo-a-corpo na cidade, localizada próximo à capital, Porto Alegre. "O acirramento dos ânimos é maior", disse Britto.

Conforme relatório do tribunal, nenhum candidato foi preso, mas três foram notificados - dois no Rio de Janeiro e um em Minas Gerais.

Dos 6 mil processos sobre impugnação de candidaturas, o TSE ainda tem 1.500 casos para analisar. Segundo o ministro, Ayres Britto, a meta é julgar esses processos até o dia da diplomação dos vencedores, marcada para 18 de dezembro. Ele disse que o total de processos recebidos é o dobro de 2004.

"A Justiça eleitoral é o ramo do Judiciário que mais encurta a entrada de uma ação e o resultado", afirmou Britto.

Para ele, foi correta a decisão do TSE de não autorizar o envio de tropas federais para o segundo turno das eleições no Rio de Janeiro. No primeiro turno, militares reforçaram a segurança na capital.

"Fizemos muito bem em requisitar as forças federais para o Rio de Janeiro [no primeiro turno]. Fizemos muito bem com a desativação das forças federais [no segundo turno]. Até agora, não houve necessidade das forças", afirmou o ministro.

De acordo com ele, neste domingo, há 3.101 militares reforçando a segurança em apenas quatro cidades: Campina Grande, na Paraíba; Benedito Leite, no Maranhão; Manaus, no Amazonas; e Belém, no Pará.

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