O deputado estadual e ex-prefeito de Montes Claros Luiz Tadeu Leite (PMDB) foi o escolhido para comandar a cidade pelos próximos quatro anos após derrotar o atual ocupante do cargo na cidade, Athos Avelino (PPS).

A dupla repetiu a disputa da eleição de 2004, porém, desta vez, Leite conseguiu levar vantagem sobre Avelino, que venceu naquele ano.

O recém-eleito prefeito adquiriu vantagem no primeiro turno. Tadeu Leite chegou à frente de Avelino com 46,40%, contra 32,26% do atual prefeito.

Apesar de ter recebido apoio do candidato derrotado pelo DEM, Ruy Muniz, terceiro colocado no primeiro turno, com 19,59% dos votos, Avelino não conseguiu fazer com que o apoiador transferisse os votos recebidos na primeira etapa para a sua candidatura.

Ferrenho adversário do atual prefeito, Muniz decidiu apoiá-lo praticamente sozinho. Os partidos da aliança que havia sustentado a sua candidatura (DEM, PSDB e o PDT) sinalizaram apoio a Leite no segundo turno.

A partir de 2009, Tadeu Leite, 55 anos, vai governar a maior cidade do norte do estado pela terceira vez (1982 e 1992). Anteriormente, ele exerceu mandato de vereador, em Montes Claros, e o de deputado federal.

Primeiro turno

Ainda no primeiro turno, as coligações de Tadeu Leite e Ruy Muniz protocolaram representação na PF (Polícia Federal) pedindo à corporação que acompanhasse a eleição no primeiro turno na cidade. A alegação dos dois era que o prefeito estava usando a máquina pública a favor da sua campanha. Avelino negou as acusações.

Outro fato que marcou as campanhas feitas pelos dois candidatos no primeiro turno foi a disputa pela imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos respectivos programas eleitorais dos adversários deste segundo turno.

Luiz Tadeu Leite utilizou depoimento de Lula no qual o petista pede votos à população para os candidatos de partidos da base do seu governo, no caso de Leite, o PMDB.

O prefeito Athos Avelino, apesar de pertencer ao PPS, sigla de oposição a Lula, também lançou mão no seu programa do mesmo material gravado pelo presidente.

A alegação de Avelino foi que possuía bom relacionamento com o governo federal, além de ter na chapa vice do PT (Sued Botelho).

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