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17/10/2008 - 15h37

Juventude ligada ao PC do B desmente apoio a Rosinha em Campos

Thyago Mathias
Especial para o UOL Eleições
Do Rio de Janeiro
Candidata a prefeita de Campos dos Goytacazes pelo PMDB, a ex-governadora Rosinha Garotinho anunciou o apoio da UJS (União da Juventude Socialista) em seu primeiro programa de TV, na segunda-feira (13), mas foi desmentida nesta semana. O grupo é ligado ao PC do B, partido de Odete Rocha, terceira colocada no primeiro turno, com 26.952 votos, que anunciou neutralidade na disputa entre a peemedebista e Arnaldo Vianna (PDT).

"A UJS não vai se vender por blusa ou qualquer coisa parecida", desabafou Monique Lemos, secretária de organização da executiva estadual da UJS, que mantém o diretório municipal da entidade sob intervenção. "Nós destituímos a antiga direção. A UJS reafirma sua posição pela neutralidade e não apóia Rosinha na disputa. Eles não mais respondem pela UJS em Campos. Vamos entrar com processo de expulsão de André, por descumprimento de determinação", declarou a secretária, fazendo referência a André Lacerda, o presidente destituído da UJS campista.

Foi André quem gravou o depoimento para o programa eleitoral de Rosinha. A reunião que determinou a intervenção na entidade aconteceu na sede municipal do PCdoB, que não aceita a vinculação com a ex-governadora. Segundo Monique, Lacerda responderá a processo administrativo de expulsão dos quadros da UJS. Já o rapaz diz que não reconhece a diretória provisória e avisa que pretende mover ações judiciais contra os membros da executiva que lhe destituíram do cargo.

"Temos um estatuto que não pode ser rasgado. Esse estatuto confere às municipais o direito de decidir posicionamentos. Para que eu seja destituído, é preciso um novo congresso, com membros da UJS. Então, reafirmamos que vamos nos manter na rua, em campanha para Rosinha", argumentou Lacerda.

Com uma diferença de cerca de 10 mil votos entre Rosinha e Vianna, a disputa por apoios que facilitem a transferência de eleitores tornou-se decisiva, em Campos. Embora tenham afirmado que seguiriam o exemplo de Odete Rocha e se manteriam neutros no segundo turno, Paulo Feijó (PSDB) e Marcelo Vivório (PRTB) mudaram de idéia. Enquanto o tucano, que teve 3.686, declarava um apoio "informal" a Rosinha, nesta quinta-feira (16), o peerretebista subia no palanque de Arnaldo Vianna.

"Estaremos acompanhando a agenda de Arnaldo em todos os eventos que ele estiver", afirmou Vivório, quinto colocado no pleito do dia 5, com 963 votos. "Observamos que as propostas apresentadas por Arnaldo são bem parecidas com as que nós defendemos durante nossa campanha de primeiro turno", explicou, durante comício no Parque Gaurus.

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