João Paulo Tavares Papa, 50 anos, atual prefeito de Santos, no litoral de São Paulo, confirmou o favoritismo que as pesquisas do período de campanha lhe atribuíam e se reelegeu já no primeiro turno.
Pesquisa realizada pelo Ibope/TV Tribuna no início da campanha, em julho, mostrava Papa com a preferência de 58% dos eleitores. Nos levantamentos seguintes, o candidato foi consolidando sua posição de liderança e subindo a cada nova pesquisa. Em agosto, ele já apontava 67% das preferências e na pesquisa divulgada em 19 de setembro, Papa bateu 72% de intenções de voto.
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O peemedebista agregou em torno de sua candidatura uma coligação com 17 partidos, PMDB, PSDB, PTB, PDT, PPS, PC do B, PV, PMN, PR, PSC, PTN, PSL, PRP, PTC, PSDC, PRB e PP.
Ainda que pertença à base aliada do presidente Lula, Papa competiu com uma candidata petista, a deputada Maria Lucia Prandi, que durante a disputa nunca ultrapassou 14% de intenções de votos nas pesquisas prévias.
Apesar de ter sido adversário do partido do presidente, o prefeito reeleito conta que é o auxílio federal que vai ajudá-lo a levar adiante o que considera seu maior desafio do segundo mandato: resolver o problema do déficit habitacional de Santos.
Ele alega que conta com recursos dos governos Federal, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e Estadual, por meio da CDHU, para cumprir a promessa.
"Hoje nós temos nos cadastros da Cohab um diagnóstico que aponta para a necessidade da construção de 7.200 moradias. São as famílias que estão morando precariamente e de forma insegura também em áreas de risco dos morros e nos manguezais", disse em entrevistas durante a campanha eleitoral.
Confira o Plano de Governo do prefeito reeleito.Papa, que é engenheiro, já foi superintendente regional da Sabesp, secretário municipal do Meio Ambiente, presidente da CET, vice-prefeito e secretário do Planejamento, antes de ser prefeito de Santos pela primeira vez.
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