Na primeira declaração após o fechamento das urnas, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), candidato derrotado a prefeito da capital paulista, afirmou que a decisão sobre o apoio no segundo turno é uma decisão partidária. "Eu sou um homem de partido e vou obedecer à decisão do partido", afirmou Alckmin.
"Eleição se perde, eleição se ganha", disse o candidato às 22h deste domingo (5), em coletiva de imprensa improvisada no salão de festas do seu prédio, no bairro do Morumbi.
O presidente municipal do PSDB, José Henrique Lobo, havia dito no início da noite que iria recomendar ao partido que apoiasse a Gilberto Kassab (DEM), que disputará o segundo turno contra Marta Suplicy (PT).
DesolaçãoNo salão de festas preparado pelo PSDB para que Alckmin e a militância acompanhassem a apuração dos votos, o cenário era de desolação.
De última hora, com a evolução da contagem das urnas mostrando queda do tucano, Geraldo Alckmin desistiu de comparecer ao local - que contava com telão, cerca de 400 cadeiras, bexigas de festa, comidas e bebidas.
A maior parte das cadeiras estava vazia, e os poucos militantes que haviam se arriscado a ir ao local lamentavam a derrota e a ausência do candidato.
"Vim aqui mostrar que sou PSDB mesmo quando há derrota. Uma derrota, aliás, que foi culpa do Serra", dizia indignada uma militante do partido.
Alckmin perdeu o segundo lugar na corrida eleitoral para Gilberto Kassab (DEM).
Apesar de as
levantamentos realizados desde 26 de setembro mostrarem que o tucano tinha menos chances de ir ao segundo turno que o rival do DEM, Alckmin rejeitou, até a hora de ele mesmo votar, que seria "eliminado" ainda no primeiro turno.
"Eleição é apuração", havia dito o candidato, na manhã deste domingo (5), ao votar.
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