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05/10/2008 - 19h18

Berger e Amin polarizam disputa e chegam ao 2º turno em Florianópolis

Flávio Ilha
Especial para o UOL
Em Porto Alegre

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O atual prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PMDB), e o ex-governador Esperidião Amin (PP) vão disputar o segundo turno das eleições na capital catarinense. Os dois chegam ao final da disputa embalados por uma campanha polarizada, na qual os candidatos Afrânio Boppré (PSOL), Angela Albino (PC do B), Cesar Souza Júnior (DEM) e Nildomar Freire (PT) pouco puderam fazer.

Berger, prefeito por oito anos (1997/2003) da vizinha São José, na região metropolitana de Florianópolis, tenta o segundo mandato na capital. Amin quer voltar ao comando da capital catarinense, que já governou entre 1975 e 1978, indicado pelo governo militar, e depois de 1988 a 1990.

  • Divulgação

    Dário Berger (PMDB), candidato à reeleição, tem aprovação razoável

A administração de Berger tem uma aprovação apenas razoável, segundo pesquisa realizada pelo Ibope em agosto. Na época, 31% dos 602 eleitores ouvidos consideraram o governo municipal bom, enquanto 41% declararam que a administração é regular. Mesmo assim, o prefeito conseguiu uma arrancada expressiva na reta final da campanha e superou por larga margem o candidato do PP nos levantamentos feitos em setembro.

Ex-prefeito e ex-governador por duas vezes, Amin liderou a disputa desde agosto, mas perdeu terreno para Berger nas últimas semanas. Ele se manteve com uma média elevada até um mês antes da eleição, quando despencou para 20% de preferência do eleitorado. Nas simulações de segundo turno, Amin também vem sendo superado pelo peemedebista na reta final.

Berger passou boa parte da campanha sendo acusado de se apropriar de projetos federais para dar mais consistência à sua administração. Como o PMDB faz parte da base aliada do presidente Lula, o prefeito procurou capitalizar a imagem presidencial em seu discurso de campanha. Lula, no entanto, não declarou voto a nenhum candidato de Florianópolis.

  • Divulgação

    Esperidião Amin (PP) é ex-prefeito de Florianópolis e ex-governador do Estado de Santa Catarina

O prefeito também foi acusado pelo seu principal adversário de fazer uso da administração municipal durante a campanha. O PP chegou a protocolar, a apenas uma semana da eleição, um pedido de cassação do registro da candidatura de Berger junto ao TRE-SC (Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina). O mesmo pedido foi feito pelo PC do B. O Tribunal já havia multado em R$ 26 mil o peemedebista por fazer propaganda de obras de seu governo fora do prazo legal.

A administração de Berger também foi marcada pelo envolvimento de vários dirigentes municipais na operação Moeda Verde, da Polícia Federal, que desmontou um esquema de negociação de licenças ambientais para projetos imobiliários. Sete servidores da prefeitura foram presos na operação e, depois, afastados de seus cargos por Berger. O prefeito culpou a ex-prefeita Ângela Amin - mulher de Esperidião - pelo esquema de venda de licenças ambientais.

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