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03/09/2008 - 16h48

Em São Bernardo: candidato Orlando Morando não acredita em crime político

Luciane Crippa
Em São Paulo
Em entrevista ao UOL na tarde desta quarta-feira (3), o candidato tucano à Prefeitura de São Bernardo, Orlando Morando, diz não acreditar que a bala que atingiu o vice de sua chapa, Edinho Montemor (PSB), ontem à noite, tenha motivação política. "A polícia deve investigar todas as hipóteses, mas não acredito em crime político", disse.

Montemor foi baleado na noite de terça-feira (2), em frente ao Espaço Lux, casa de eventos que fica no centro de São Bernardo do Campo. No local, Montemor participava de um evento de campanha. Morando também estava no local. "Mas na hora em que ele foi atingido, eu ainda estava dentro do espaço, conversando com correligionários", conta o candidato.

Posteriormente aos disparos, o tucano diz que imaginou que fosse um assalto ou uma briga. "Continuo apostando nessa hipótese", comenta.
O vice está no hospital, mas a expectativa é que tenha alta em dois dias.

Morando diz que a campanha continuará como antes. "Durante o dia de hoje, cumpri os compromissos e apenas cancelei a inauguração de um comitê, em uma região da cidade na qual o Edinho tem forte atuação política", diz. O candidato diz que deixará para inaugurar o comitê quando o vice também puder participar.

Delegado ouve testemunhas



Kazuiochi Kawamoto, delegado do 1º DP de São Bernardo, e responsável pela investigação do caso, diz que já falou com testemunhas e também informalmente com Montemor e que tudo indica que o motivo dos tiros foi uma briga.

"O próprio Montemor contou que foi apartar uma briga de jovens à saída da casa de eventos Espaço Lux, quando foi atingido de raspão", disse Kawamoto. Testemunhas contaram aos policiais que quem atirou foi um indivíduo que estava em uma picape azul. "Mas ainda não ouvimos ninguém que tenha anotado a placa", diz o delegado.

Segundo Kawamoto, o Espaço Lux é um local que reúne jovens e que, volta e meia, há discussões. "Montemor disse que foi apartar a briga porque estavam batendo em um rapaz", diz o delegado, acrescentando que os policiais ouviram o candidato no hospital. "Na hora que ele sair do hospital, vamos convocá-lo para ouvi-lo oficialmente". O delegado deve ainda ouvir os seguranças da casa e tem 30 dias para concluir a apuração.

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