Uma pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) colocou Goiânia como a segunda cidade do País em qualidade de vida. Mas, se depender do candidato Sandes Junior (PP), que concorre à prefeitura, a capital goiana pode ganhar ainda outro atrativo: uma praia artificial. A proposta faz parte do plano de governo do pepista e consiste em assegurar novas opções de lazer para a população da cidade e de municípios vizinhos.

O projeto da praia artificial custaria cerca de R$ 150 milhões e consiste na construção de um lago em uma região rural próxima da capital. A praia teria extensão de cinco quilômetros com hotéis, restaurantes e toda infra-estrutura. "O goianiense de um modo geral gosta muito da cidade. É comum ouvirmos que só falta uma praia para a cidade ficar perfeita. É isso que faremos", ressalta o candidato, que tem um projeto já elaborado para fazer do sonho uma realidade.

Pela proposta, a prefeitura se encarregaria da desapropriação de fazendas e sítios que compõem a área. Faria ainda o lago e a praia. Posteriormente, os terrenos próximos seriam revendidos a empresários que quisessem investir na região. "O projeto é viável e os recursos seriam recuperados com a revenda dos lotes", garante o candidato, que prevê a construção de uma grande estrutura para receber os visitantes.

Mesmo estando a quase mil quilômetros do ponto mais próximo do mar, os goianos já dispõe de duas "praias" mais próximas. Durante o mês de julho, por exemplo, milhares de pessoas de diversas regiões se deslocam ao Rio Araguaia. No período da seca, o volume de águas diminuem bastante e grandes extensões de areia ficam disponíveis aos turistas. As cidades de Aruanã, Aragarças e Luiz Alves são as mais concorridas.

A outra praia goiana está localizada em um resort na cidade de Rio Quente (209 km de Goiânia). O conceito, nesse caso é diferente. Trata-se de uma piscina gigante, inclusive com nove tipos diferentes de ondas com até 1,20 m de altura (baixas, altas, longas e curtas). A praia de areia branca tem 210 metros de comprimento por 80 de largura. A capacidade, segundo a administração do resort, é para 15 mil pessoas.

Para Sandes a construção do lago e da praia artificial resolveria dois problemas da população. Além de ser mais uma opção de lazer, também resultaria em melhorias na qualidade do ar em Goiânia. Nessa época do ano, é comum a umidade relativa do ar na capital atingir níveis inferiores a 20%.

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