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04/07/2008 - 13h05
Soninha critica restrição a caminhões em SP
Hugo Cilo
Em São Paulo
Em São Paulo
A candidata à Prefeitura de São Paulo Soninha Francine (PPS) atacou nesta sexta-feira (4) a decisão do prefeito Gilberto Kassab (DEM) - que concorre à reeleição - de ampliar o rodízio a caminhões na capital. Segundo ela, Kassab identificou o "vilão errado" ao restringir a circulação de veículos pesados.
"Parece até que a culpa pela falta de infra-estrutura é dos caminhoneiros. O caminhão presta um serviço coletivo. Atende, no mínimo, 30 a 40 pessoas. Está a serviço de alguém. Não está lá porque quer", disse Soninha.
A candidata do PPS afirmou que medidas de combate aos congestionamentos na capital deveriam ser melhor avaliadas. "Foi uma decisão exagerada. Tem apelo ao motorista do carro. É uma medida de apelo popular no mau sentido. É muito mais fácil mexer com caminhoneiros do que desagradar a milhares de motorista de carros", completou Soninha, ao sugerir que a iniciativa tem objetivos eleitoreiros.
Soninha, que tem o trânsito como a principal bandeira de campanha, defende um escalonamento de uso de automóveis e caminhões enquanto sejam feitas outras mudanças estruturais. "O caminhoneiro é como motoboy. Todos criticam, mas se esquecem de que quem pediu a pizza foram eles mesmos. É um absurdo um trabalhador que depende do transporte ficar três dias da semana sem prestar o serviço."
Outros candidatos à Prefeitura de São Paulo também criticaram a decisão de Kassab. A petista Marta Suplicy considerou a medida como um "improviso" e sugeriu que o anúncio às vésperas da eleição municipal tem como objetivo atrair eleitores. Já o deputado Paulo Maluf, candidato pelo PP, que propõe criar uma pista expressa sobre os rios Tietê e Pinheiros, não acredita no sucesso da medida. "A única solução para a cidade é ampliação da malha viária."
"Parece até que a culpa pela falta de infra-estrutura é dos caminhoneiros. O caminhão presta um serviço coletivo. Atende, no mínimo, 30 a 40 pessoas. Está a serviço de alguém. Não está lá porque quer", disse Soninha.
A candidata do PPS afirmou que medidas de combate aos congestionamentos na capital deveriam ser melhor avaliadas. "Foi uma decisão exagerada. Tem apelo ao motorista do carro. É uma medida de apelo popular no mau sentido. É muito mais fácil mexer com caminhoneiros do que desagradar a milhares de motorista de carros", completou Soninha, ao sugerir que a iniciativa tem objetivos eleitoreiros.
Soninha, que tem o trânsito como a principal bandeira de campanha, defende um escalonamento de uso de automóveis e caminhões enquanto sejam feitas outras mudanças estruturais. "O caminhoneiro é como motoboy. Todos criticam, mas se esquecem de que quem pediu a pizza foram eles mesmos. É um absurdo um trabalhador que depende do transporte ficar três dias da semana sem prestar o serviço."
Outros candidatos à Prefeitura de São Paulo também criticaram a decisão de Kassab. A petista Marta Suplicy considerou a medida como um "improviso" e sugeriu que o anúncio às vésperas da eleição municipal tem como objetivo atrair eleitores. Já o deputado Paulo Maluf, candidato pelo PP, que propõe criar uma pista expressa sobre os rios Tietê e Pinheiros, não acredita no sucesso da medida. "A única solução para a cidade é ampliação da malha viária."
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