O PRB, em coligação com PR e PSDC, homologou neste sábado (28) o nome do senador Marcelo Crivella como candidato à prefeitura no Rio de Janeiro. Durante a convenção, Crivella pediu um minuto de silêncio pelas mortes de três jovens no Morro da Providência, Centro do Rio.

"Gostaria que todos fizessem um minuto de silêncio por eles e pelo Rio de Janeiro, que agoniza diante de trágicos acontecimentos como este", afirmou.

Acompanhado pelo vice-presidente da República, José Alencar, Crivella criticou o que chamou de crise nos serviços básicos do município. "Vou revolucionar o conceito dos serviços públicos para que a oferta seja feita da mesma forma em todos os bairros", disse.

O nome do candidato a vice na chapa "Vamos arrumar o Rio" ainda não foi escolhido. De acordo com a assessoria de imprensa do PRB, a decisão deve sair até a segunda-feira (30).

Embargo
Nos últimos dias, o senador enfrentou reveses na pré-candidatura. Na terça (24), o juiz Fábio Uchôa, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral na cidade do Rio de Janeiro, embargou as obras do projeto Cimento Social, que estavam sendo realizadas no Morro da Providência. No dia seguinte, Uchôa permitiu a continuação das obras, mas manteve a representação contra Crivella, por propaganda eleitoral extemporânea.

O projeto Cimento Social era cotado como a maior bandeira de Crivella na campanha eleitoral. No entanto, tornou-se foco das atenções no Brasil todo, depois que três jovens do Morro da Providência, local onde acontecem as obras, foram entregues, por militares do Exército, a traficantes de uma favela rival.

Pesquisa eleitoral realizada em junho, pelo IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social), mostra Crivella na liderança da disputa da sucessão municipal no Rio, com 27,6% das intenções de votos. Em seguida, aparece Jandira Feghali (PC do B), com 15,7%.

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