UOL Eleições 2008 Manaus
![[candidato 1 x candidato 2]](https://n.i.uol.com.br/ultnot/0810/amazoninoxserafim_am.jpg "[candidato 1 x candidato 2]")
Amazonino Mendes
Serafim Corrêa
05/10/2008 - 20h41
align : 'left',
layout : 'simples',
turno : '1',
cidades : ['am02550']
Amazonino Mendes (PTB) e o prefeito Serafim Corrêa (PSB) estão no segundo turno das eleições para a Prefeitura de Manaus. Será a segunda vez consecutiva que os candidatos se enfrentam nesta etapa na capital do Amazonas. Em 2004, Serafim venceu por pouco mais de 20 mil votos, desbancando o ex-governador, prefeito e senador Amazonino Mendes.
A ida de Amazonino ao segundo turno já era esperada, e ele chegou a liderar as pesquisas com mais de 50% das intenções de voto por quase um mês. Entretanto, nas últimas quatro semanas, Amazonino apresentou queda acentuada de popularidade, o que possibilitou o segundo turno.
O candidato baseou sua campanha em propostas como a redução de 20% do IPTU, criação de um "Bolsa Família" municipal no valor de R$ 60 para 100 mil famílias, mutirões de limpeza e operação "tapa-buraco" em toda a cidade.
Na reta final, Amazonino procurou desassociar sua imagem com a da polêmica privatização da companhia estadual de água e esgoto, ocorrida em 2000, e que não resolveu o problema do abastecimento de água na capital amazonense.
Veterano na política amazonense, Amazonino usará como trunfo no segundo turno os mais de 20 anos em que se alternou entre a Prefeitura de Manaus (1983-1986 e 1993-1994) e o governo do Amazonas (1987-1990 e 1995-2002).
Além de explorar os altos índices de rejeição de Serafim Corrêa, Amazonino deve procurar o apoio de candidatos que já foram seus antigos aliados, como o governador Eduardo Braga (PMDB), o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), e Omar Aziz (PMN).
Surpresa
A surpresa das urnas ficou por conta do prefeito Serafim Corrêa (PSB), que durante quase todo o pleito se alternou entre a terceira e a quarta colocação entre os prefeituráveis. De acordo com o Ibope, na primeira quinzena de agosto, Serafim tinha 8% das intenções de voto, contra 16% de Omar Aziz (PMN), que estava na segunda colocação, e 58% de Amazonino Mendes.
Um mês depois, o Ibope registrou uma queda de 11 pontos de Amazonino e crescimento de seis pontos de Serafim, que então pulava para 14%. Mesmo assim, o candidato à reeleição ainda estava atrás de Omar Aziz, que também havia crescido e contava com 20%.
Baseando sua propaganda de TV no discurso de que ele havia sido o primeiro prefeito a enfrentar o problema no abastecimento de água de Manaus, Serafim viu sua popularidade aumentar, apesar do alto índice de rejeição que, no início do período eleitoral, chegou a 65%, segundo o Ibope.
Um dos veteranos da cena política de Manaus, Amazonino Armando Mendes já foi prefeito de Manaus duas vezes (1983-1986 e 1993-1994). Depois do segundo mandato, foi eleito governador do Amazonas (1987-1990) e, na seqüência, senador (1991-1992).
Em 1995, Mendes voltou ao cargo de governador e após o cumprimento do mandato, foi reeleito (de 1999 a 2002). Em 2004, Mendes também concorreu às eleições pela prefeitura da capital amazonense, mas foi derrotado por Serafim Corrêa. Dois anos mais tarde, tentou ocupar pela quarta vez o posto de governador pelo PFL, mas foi derrotado por Eduardo Braga (PMDB). Desta vez, Amazonino Mendes é apoiado pela coligação "Manaus, um futuro melhor" (PTB, PTN, PTC, PHS, PP e PRTB).
Serafim Fernandes Corrêa é casado, pai de três filhos e tem dois netos. Formado em Economia na Universidade Federal do Amazonas.
Fez carreira na Receita Federal, onde trabalhou por 28 anos, e passou de auditor a membro do Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, em Brasília. Autor de quatro livros, o candidato entrou para a política em 1986, e foi vereador por dois mandatos. Disputou a Prefeitura de Manaus em 1996 e 2000 e o Governo do Amazonas em 2002. Em 2004, foi eleito prefeito, derrotando justamente Amazonino Mendes.
Com a propaganda na TV, reforçou que foi o primeiro prefeito a enfrentar o problema no abastecimento de água na capital, o que lhe rendeu uma reviravolta nas pesquisas.
Após crescer na reta final, Serafim encara favorito Amazonino no 2º turno em Manaus
Leandro Prazeres
Especial para o UOL
Em Manaus
align : 'left',
layout : 'simples',
turno : '1',
cidades : ['am02550']
A ida de Amazonino ao segundo turno já era esperada, e ele chegou a liderar as pesquisas com mais de 50% das intenções de voto por quase um mês. Entretanto, nas últimas quatro semanas, Amazonino apresentou queda acentuada de popularidade, o que possibilitou o segundo turno.
O candidato baseou sua campanha em propostas como a redução de 20% do IPTU, criação de um "Bolsa Família" municipal no valor de R$ 60 para 100 mil famílias, mutirões de limpeza e operação "tapa-buraco" em toda a cidade.
Na reta final, Amazonino procurou desassociar sua imagem com a da polêmica privatização da companhia estadual de água e esgoto, ocorrida em 2000, e que não resolveu o problema do abastecimento de água na capital amazonense.
O que achou de Amazonino e Serafim no segundo turno?
Veterano na política amazonense, Amazonino usará como trunfo no segundo turno os mais de 20 anos em que se alternou entre a Prefeitura de Manaus (1983-1986 e 1993-1994) e o governo do Amazonas (1987-1990 e 1995-2002).
Além de explorar os altos índices de rejeição de Serafim Corrêa, Amazonino deve procurar o apoio de candidatos que já foram seus antigos aliados, como o governador Eduardo Braga (PMDB), o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR), e Omar Aziz (PMN).
Surpresa
A surpresa das urnas ficou por conta do prefeito Serafim Corrêa (PSB), que durante quase todo o pleito se alternou entre a terceira e a quarta colocação entre os prefeituráveis. De acordo com o Ibope, na primeira quinzena de agosto, Serafim tinha 8% das intenções de voto, contra 16% de Omar Aziz (PMN), que estava na segunda colocação, e 58% de Amazonino Mendes.
Um mês depois, o Ibope registrou uma queda de 11 pontos de Amazonino e crescimento de seis pontos de Serafim, que então pulava para 14%. Mesmo assim, o candidato à reeleição ainda estava atrás de Omar Aziz, que também havia crescido e contava com 20%.
Baseando sua propaganda de TV no discurso de que ele havia sido o primeiro prefeito a enfrentar o problema no abastecimento de água de Manaus, Serafim viu sua popularidade aumentar, apesar do alto índice de rejeição que, no início do período eleitoral, chegou a 65%, segundo o Ibope.
Amazonino Mendes
- Partido PTB
- Idade 68
- Formação profissional advogado
- Naturalidade Eirunepé - AM
- Patrimônio R$ 3,1 milhões
As 5 principais promessas
- 1. Abrir escolas municipais nos fins de semana para que a comunidade use instalações e equipamentos
- 2. Fortalecimento nutricional da merenda escolar servida nas escolas municipais
- 3. Recuperação das ruas e avenidas da cidade por meio de operação "Tapa-buracos"
- 4. Operação destinada à limpeza e retirada do lixo das vias da cidade
- 5. Tratamento dentário e oftalmológico gratuitos para estudantes da rede municipal
“A população se acostumou a me ver governando. Não é que eu seja especial. Simplesmente, a população começou a comparar”
Em 1995, Mendes voltou ao cargo de governador e após o cumprimento do mandato, foi reeleito (de 1999 a 2002). Em 2004, Mendes também concorreu às eleições pela prefeitura da capital amazonense, mas foi derrotado por Serafim Corrêa. Dois anos mais tarde, tentou ocupar pela quarta vez o posto de governador pelo PFL, mas foi derrotado por Eduardo Braga (PMDB). Desta vez, Amazonino Mendes é apoiado pela coligação "Manaus, um futuro melhor" (PTB, PTN, PTC, PHS, PP e PRTB).
Serafim
- Partido PSB
- Idade 61
- Formação profissional economista
- Naturalidade Manaus-AM
- Patrimônio R$ 108 mil
As 5 principais promessas
- 1. Implementar o 'Cartão Social', para integrar atividades de educação, transporte e saúde
- 2. Implantar Centros Populares de Compras e shoppings a céu aberto
- 3. Garantir o acesso livre à Internet com ampliação da rede sem fio no entorno dos locais públicos
- 4. Distribuição de 15 milhões de preservativos por ano a partir de 2009.
- 5. Aumentar o quantitativo dos guardas municipais, através da realização de concurso público
“Eles (Amazonino Mendes, Eduardo Braga, Alfredo Nascimento) tiveram 20 anos e não fizeram, eu só tive quatro e estou fazendo”
Fez carreira na Receita Federal, onde trabalhou por 28 anos, e passou de auditor a membro do Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, em Brasília. Autor de quatro livros, o candidato entrou para a política em 1986, e foi vereador por dois mandatos. Disputou a Prefeitura de Manaus em 1996 e 2000 e o Governo do Amazonas em 2002. Em 2004, foi eleito prefeito, derrotando justamente Amazonino Mendes.
Com a propaganda na TV, reforçou que foi o primeiro prefeito a enfrentar o problema no abastecimento de água na capital, o que lhe rendeu uma reviravolta nas pesquisas.
