"MENSALEIROS" REELEITOS |
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Valdemar Costa Neto (PL-SP) |
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Sandro Mabel (PL-GO) |
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João Paulo Cunha (PT-SP) |
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José Mentor (PT-SP) |
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Paulo Rocha (PT-PA) |
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Pedro Henry (PP-MT) |
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Vadão Gomes (PP-SP) |
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Abalada por uma série de escândalos, a Câmara dos Deputados elevou a taxa de renovação em cinco pontos percentuais. Passou de 43% em 2002 para 48% neste ano. Os novos deputados somam 246 nomes. Conseguiram se reeleger 267 parlamentares (52%), sendo 11 deles suspeitos de envolvimento em escândalos de corrupção.
Para Antonio Augusto de Queiroz, analista político e diretor do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), trata-se de uma taxa de renovação "muito expressiva". A maior bancada na Câmara é do PMDB (com 89 deputados), seguida do PT (83) e pelo PSDB (65).
O deputado Pedro Henry (PP-MT) conseguiu se reeleger tendo o nome envolvido em dois dos principais escândalos dessa legislatura: o do mensalão e dos sanguessugas (a máfia que negociava ambulâncias superfaturadas com prefeituras).
"SANGUESSUGAS" REELEITOS |
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Pedro Henry (PP-MT) |
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Wellington Fagundes (PL-MT) |
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Wellington Roberto (PL-PB) |
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Vanderlei Assis (PP-SP) |
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João Magalhães (PMDB-MG) |
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Marcondes Gadelha (PSB-PB) |
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Seis deputados suspeitos de integrarem o mensalão voltaram à Câmara: os paulistas João Paulo Cunha (PT), ex-presidente da Casa, José Mentor (PT), Valdemar Costa Neto (PL) e Vadão Gomes (PP), o paraense Paulo Rocha (PT-PA) e o goiano Sandro Mabel (PL).
Não se reelegeram sete dos mensaleiros: Professor Luizinho (PT-SP), João Magno (PT-MG), Josias Gomes (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA), Carlos Rodrigues (PL-RJ), José Borba (PMDB-PR) e Romeu Queiroz (PTB-MG). E deixaram de concorrer Wanderval dos Santos (PL-SP), Roberto Brant (PFL-MG) e José Janene (PP-PR).
Três deputados foram cassados e não puderam concorrer: José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Corrêa (PP-CE).
Tiveram o nome envolvido no escândalo dos sanguessugas (a máfia que negociava ambulâncias superfaturadas com prefeituras) 72 parlamentares (69 deputados e três senadores). Voltaram ao Congresso seis deles, todos para a Câmara -com Pedro Henry incluído na conta.
O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) tentou a reeleição, mas não foi aprovado pelas urnas. A sua colega Serys Slhessarenko (PT) concorreu ao governo de Mato Grosso e perdeu a eleição. O senador Magno Malta (PL-ES) não concorreu.
Dos 69 deputados associados aos sanguessugas, cinco deles conseguiram se reeleger: Wellington Fagundes (PL-MT), Wellington Roberto (PL-PB), Vanderlei Assis (PP-SP), João Magalhães (PMDB-MG) e Marcondes Gadelha (PSB-PB). Não concorreram 19 acusados.