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16/08/2006 - 09h00

Candidatos ao governo paulista falam de segurança, na 1ª propaganda no rádio

Da Redação
Em São Paulo
Os candidatos ao governo do Estado de São Paulo iniciaram nesta quarta-feira (16) a campanha eleitoral nas emissoras de rádio abordando, principalmente, o problema da segurança pública.

A exemplo do que ocorreu na primeira propaganda para as eleições presidenciais, veiculada na terça-feira (15), os programas do PT e do PSDB tiveram o mesmo formato. José Serra, do PSDB, o primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, e Aloizio Mercadante, do PT, o segundo colocado, apresentaram suas propagandas no formato de um programa de rádio, com dois locutores que apresentaram os candidatos e os entrevistaram.

Ainda que indiretamente, os candidatos se alfinetaram. Serra disse que quando foi eleito prefeito da capital paulista encontrou a prefeitura "em um estado desesperador". A prefeita anterior era Marta Suplicy, do PT. O tucano disse que recuperou as finanças da cidade e retomou obras que "a administração anterior" tinha paralisado. E também disse que o combate à violência será prioridade em seu governo

Mercadante atacou a política tucana, "à frente do Estado de São Paulo por 12 anos". Segundo o candidato, os tucanos foram os responsáveis pelo quadro de criminalidade que se observa hoje no Estado. O programa petista apresentou Mercadante como a alternativa para mudar essa longa política tucana e contou com um depoimento do presidente Lula.

O programa de Serra apresentou um breve perfil do candidato, falando de suas origens como líder estudantil, na época da ditadura, depois do exílio e de sua carreira como professor universitário e político. O programa de Mercadante anunciou que "poderia ficar falando sobre a vida do candidato", mas que era "mais importante ir direto aos problemas que o Estado de São Paulo enfrenta".

Serra colocou à disposição do eleitor uma caixa postal, para que enviem perguntas, dúvidas e sugestões para o seu programa de rádio e encerrou com um jingle em ritmo de samba paulista, ao estilo Demônios da Garoa. Mercadante encerrou seu programa vinculando o seu nome ao do presidente Lula.

Orestes Quércia, do PMDB, concentrou-se em expor "a experiência de quem já foi governador". Depois de apresentar um longo currículo, Quércia falou rapidamente dos seus planos para o Estado, priorizando mais uma vez a área da segurança pública.

Os demais candidatos ao governo de São Paulo tiveram tempo apenas para se apresentarem, divulgarem os números de suas legendas e pedirem o apoio dos eleitores.