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10/10/2006 - 15h13

Na Câmara, Clodovil nega ter afirmado que venderia apoio em votações

Da Redação
Em São Paulo

Geraldo Magela/Agência Senado

Clodovil concede entrevista em Brasília

Clodovil concede entrevista em Brasília

O deputado eleito Clodovil (PTC-SP) esteve nesta terça-feira (10/10) com o presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PC do B), e disse que a imprensa deturpou sua declaração sobre aceitar dinheiro para votar a favor do governo depois que assumir o mandato. Ele disse ter afirmado que "R$ 30 mil é pouco para se vender um país, e com R$ 30 milhões seria possível ajudar muita gente que precisa, mas nem assim valeria a pena".

Ao comentar afirmação de que todo homem tem o seu preço, o deputado eleito exemplificou: "Se seqüestrassem seu filho, você faria qualquer coisa para salvá-lo. Isso é preço."

Sobre o trabalho que pretende desenvolver na Câmara, Clodovil disse que o importante é estimular o povo a ter cultura, a estudar, o que, segundo ele, é a melhor herança que alguém pode ter. "Quero implantar a política do amor, do afeto e do respeito", completou.

Terceiro deputado federal mais votado em São Paulo, com quase meio milhão de votos, Clodovil afirmou em reportagem publicada no dia 8 pelo jornal argentino "Perfil" que poderia aceitar dinheiro para votar a favor do governo quando estiver no Congresso. "Vou aprender com os políticos com experiência, mas não me ensinarão a roubar porque eu, por pouco, não vou me sujar. Tudo dependerá de quanto me ofereçam para votar os projetos do governo", afirmou.

Com informações da Agência Câmara