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Yeda Crusius

Folha Imagem

Nome: Yeda Rorato Crusius

Data de nascimento: 26 de julho de 1944

Local: São Paulo (SP)

Partido: PSDB

Tempo de partido: Desde 1990

Partidos anteriores: nenhum

Formação profissional: economista

Tucana, Yeda Crusius tenta quebrar polaridade PT-PMDB

Cláudio de Souza
Da Redação
Em São Paulo

A candidata do PSDB ao governo do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, já testou sua força eleitoral em dois pleitos em Porto Alegre. Perdeu em ambos, mas firmou-se como uma das poucas mulheres de destaque na política gaúcha. Na eleição de outubro, vai tentar quebrar a polaridade PT-PMDB e chegar ao segundo turno contra Olívio Dutra ou Germano Rigotto, o atual governador, que foi apoiado pelos tucanos em 2002.

Yeda tem colado sua imagem à do presidenciável Geraldo Alckmin. Esteve ao lado dele numa visita a produtores rurais gaúchos em maio, durante a qual o tucano teceu longas críticas ao governo Lula.

É também uma entusiasta do chamado "jeito tucano de governar", expressão que chegou a usar num recente discurso a militantes do PSDB gaúcho: "Sabemos que a nossa candidatura incomoda muita gente, mas vamos mostrar a nossa força e o já consagrado 'jeito tucano de governar'. Temos um projeto competitivo para ganhar. Só depende de nós", afirmou.

A deputada certamente não é uma estranha no ninho tucano. Economista de formação, tem uma longa e sólida carreira acadêmica, iniciada em São Paulo —onde nasceu— e desenvolvida no Rio Grande do Sul, onde se radicou em 1970.

Ela não possuía qualquer experiência política quando, em 1993, foi chamada para assumir a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Coordenação da Presidência da República (Seplan) no governo de Itamar Franco.

Até então, Yeda havia ocupado vários cargos de chefia e coordenação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Quando foi chamada para o governo federal, já chegara a diretora da Faculdade de Economia da UFRGS.

Yeda começou sua vida parlamentar em 1994, elegendo-se deputada federal. Foi reeleita nas duas eleições seguintes, e hoje é listada entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso.

Ao longo de seus mandatos, Yeda ampliou sua influência dentro do PSDB: ingressou na Executiva Nacional em 1995, comandou o Secretariado Nacional da Mulher de 1998 a 2001 e presidiu o Instituto Teotônio Vilela, uma espécie de escola de quadros tucana, entre 2001 e 2003. É a atual presidente do PSDB gaúcho.

Há dez anos, sua candidatura a prefeita foi a única que causou algum problema para Raul Pont, que defendia uma hegemonia petista em Porto Alegre que já durava oito anos (e duraria mais oito). Yeda teve 167.397 votos (21,98%) e ficou em segundo lugar. Pont venceu no primeiro turno com 408.998 votos (53,71%).

Em 2000, novamente candidata a prefeita, Yeda manteve quase o mesmo eleitorado (em números absolutos) de quatro anos antes, obtendo 121.598 votos (20,07%). Foram para o segundo turno Tarso Genro e Alceu Collares (Tarso venceu). A maior votação da deputada para o Congresso foi em 2002, quando ela obteve cerca de 170 mil votos.

Yeda Rorato Crusius tem 61 anos, é casada e mãe de dois filhos.








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