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27/10/2006 - 23h05

No último horário, candidatos do Rio usam todas as armas

Da Redação
No Rio de Janeiro
No último dia de horário eleitoral, os candidatos ao governo do Rio de Janeiro usaram todos os artifícios possíveis para conquistar os eleitores. Denise Frossard (PPS) e Sérgio Cabral (PMDB) resumiram suas propostas, lembraram de suas histórias e mostraram aliados. O senador, que teve mais um direito de resposta, apresentou inclusive sua família.

O direito de resposta abriu o horário desta sexta-feira. No minuto que teve a mais, Cabral disse que há injúria quando se ofende a dignidade ou o decoro do oponente. Ele afirmou que sempre defendeu propostas no horário eleitoral.

No restante do tempo, Denise Frossard mostrou diversas propostas. Afirmou que é preciso haver auditoria na saúde e declarou ainda que irá tirar jovens do crime com o ensino integral, apostando na cultura e esporte como fatores de integração dos jovens.

Denise mostrou também diversos aliados: Geraldo Alckmin, José Serra, Rodrigo Maia, Alfredo Sirkis, Solange Amaral, Marina Magessi, André Correa, Rosa Fernandes, Paulo Pinheiro, Índio da Costa, Comte Bittencourt e César Maia. Seu vice, Eider Dantas, também esteve presente. "Denise Frossard é a pessoa mais qualificada para trazer tranqüilidade aos lares dos estados", afirmou.

Estrutura familiar e governo otimista
Sérgio Cabral (PMDB) disse contar com seus cinco filhos, sua mulher e seus pais para seguir na carreira política. O senador também mostrou alguns aliados como Godofredo Pinto, Alcione, Martinho da Vila e Gilberto Gil.

Cabral prometeu quatro anos de crescimento e destacou que o seu governo será "realizações, de entendimento e de diálogo". "Um governo positivo, um governo para cima, que é a cara do Rio de Janeiro", afirmou.

O senador também falou sobre suas propostas para a área de segurança pública. Prometeu investir em inteligência, para atuar na prevenção; no profissionalismo, para agir com eficiência e cobrar resultados; e na integração com o governo federal.

"O Rio de Janeiro vai ter o sistema de segurança mais sofisticado que o país já teve", declarou o presidente Lula. Cabral também defendeu o investimento na geração de 700 mil empregos e na construção de 18 escolas profissionalizantes para diminuir o índice de criminalidade.